Catequistas prestam homenagem à irmã Isolinda Almeida (C\vídeo)

Dia Diocesano da Catequese evocou “figura ímpar da catequese portuguesa”

Quando se aproxima o primeiro mês da “passagem” da irmã Isolinda Almeida para “os braços do Pai” (que se assinala no próximo dia 8 de maio), o Secretariado da Educação Cristã da Infância e Adolescência (SECIA), da diocese de Portalegre-Castelo Branco prestou uma “sentida homenagem” a uma figura marcante da vida da catequese na diocese em Portugal.

“É sempre com uma emoção muito grande que nos referimos a ela porque para além de ter sido uma pessoa de trabalho e dedicação à igreja, que serviu a causa da catequese, também foi esta mulher luz e farol para tantos catequistas por este país fora”, explica ao EDUCRIS o padre José António Gonçalves, Coordenador do SECIA local.

Pertencente às Irmãs Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus, Isolinda Almeida licenciou-se em Ciências Catequéticas, em Madrid, e “percorreu o país inteiro ajudando ao renovamento catequético”

Nos últimos anos fazia parte do SECIA de Portalegre-Castelo Branco onde pertencia à equipa da catequese.

“Pessoalmente é com o coração nas mãos que a recordo. É uma ‘companheira de armas’ e é humanamente difícil todo este processo, mas a nossa esperança faz nos crer que está junto de Deus que vela por nos e pelo trabalho da catequese”, desenvolve o sacerdote.

A homenagem surge agora, sobre a forma de vídeo, “porque não esperávamos que partisse tão repentinamente”, que foi apresentado aos catequistas no âmbito Dia Diocesano da Catequese daquela diocese.

“A irmã era um poço de energia, um sorriso fácil, de um empenho, e uma vontade de levar para a frente os projetos que contagiava quem com ela trabalhava.

Ninguém diria que a idade tinha passado por ela. Estava sempre pronta e sempre a querer ir mais além”, completa.

Natural de Ervidal da Beira (Diocese de Coimbra), a irmã Isolinda Almeida nasceu em 1939, entrou na congregação das Irmãs Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus em 1960, onde fez os votos temporários em 1963 e a profissão perpétua em 1970.

Trabalhou nas comunidades das Irmãs Missionárias Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus em Faro, entre 1993 e 2000, em Abrantes entre 2000 e 2006, depois em Viseu, até 2010, e estava agora na comunidade de Santiago da Urra, na Diocese de Portalegre-Castelo Branco. Faleceu no Porto no passado dia 8 de abril.

Educris|04.05.2022



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