Escolas Católicas vão reerguer escolas em Moçambique
Um ano após o ciclone Idai, que devastou o norte do paí, instituições de ensino solidarizam-se com comunidades educativas do território
Parece que foi ontem, pela violência das imagens e pelo número divulgados pelo governo e por várias instituições internacionais. O Idai passou e deixou para trás de si um rasto de destruição, morte e muita dor com custos humanos incalculáveis e cerca de três mil milhões de dólares necessários à reconstrução, revela fonte da Organização das Nações Unidas no território.
Atenta à situação das escolas e estudantes de Moçambique a Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC) acaba de lançar uma campanha que pretende “ajudar à reconstrução de duas escolas católica da Beira que acolhem mais de 3 mil alunos”.
“Logo na altura do Idai, e percebendo a gravidade da situação, solidarizámo-nos com as escolas de Moçambique e criámos um modelo de comunhão que permitiu a partilha de bens essenciais e monetários para a situação”, revela o diácono Fernando Magalhães presidente da APEC.
Um ano depois a Associação Portuguesa quer ir mais longe e “com a ajuda das escolas católicas associadas” vai “reconstruir duas escolas na região”.
Para o “erguer da campanha “participaram ativamente os alunos do Externato de Penafirme, no Patriarcado de Lisboa” que desenvolveram “uma campanha de comunicação” que foi apresentada recentemente a Dom Cláudio Dalla Zuanna, arcebispo da Beira.
As Escolas podem oferecer “dinheiro, através da conta solidária criada para o efeito” bem como “materiais de construção que vão ser enviados para o território”.