Educação: A escola como lugar de «salvaguarda da cultura e património»

Externato Frei Luís de Sousa acolheu encontro nacional da Rede das Escolas Associadas da Unesco.

São mais de duas mil e quinhentas escolas, presentes em 181 país do mundo as que pertencem à rede de Escolas UNESCO. Em Almada estiveram reunidas, de 26 a 28 de abril, 120 representantes da sessão nacional para debater a «Agenda 2030 - Uma educação de qualidade para todos ao longo da vida».

Em declarações ao EDUCRIS Fernando Magalhães, diretor do Externato Frei Luís de Sousa, anfitrião do 18º Encontro Nacional, explicou a finalidade desta rede de escolas.

“A rede nacional é uma iniciativa da própria Unesco que tem como finalidade divulgar e salvaguardar a cultura e património junto das crianças e jovens. A UNESCO convida escolas de todo o mundo, que tenham os mesmos objetivos e projetos pedagógicos humanistas, a que através de uma candidatura façam parte desta organização da ONU e contribuam para uma educação mais completa”.

Com um encontro anual e vários regionais ao longo do ano letivo os cerca de 120 participantes presentes, “da rede estatal e privada” procuram criar “projetos efetivos que valorizem os valores e a cultura de cada povo no respeito pela casa comum”, afirmou o responsável.

“Cada escola apresenta projetos de atividade onde as questões da cidadania ativa, da arte e dos valores estejam presentes ajudem os alunos na aquisição de competências fundamentais num mundo plural”.

O Externato Frei Luís de Sousa contribui, este ano, com dois projetos no âmbito desta Rede de Escolas UNESCO.

“No início do ano escolar criámos a atividade «Entre irmãos» onde juntámos a arte e os valores de modo a ajudarmos a desenvolver uma cidadania mais ativa preocupada com a fraternidade mundial. Temos, ainda no âmbito do projeto Erasmus + e da UNESCO o kit pedagógico para a criação de museus comunitários escolares que pretende ajudar a desenvolver a consciência da cultura e do respeito pelas diferenças”.

 Fernando Magalhães considera que a «Agenda 2030» comporta “objetivos de uma vida” e que as escolas de matriz cristã devem estar no cerne destes objetivos de modo a poderem “humaniza-los a partir de uma ecologia integral” como apresentada pelo Papa Francisco “no respeito pelo Outro e pela casa Comum”.

Educris|30.04.2019



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