Sayes: Dioceses receberam formação no projeto (C/vídeo)
Oito dezenas de catequistas conheceram materiais do projeto que quer levar os adolescentes portugueses até às Jornadas Mundiais da Juventude, Lisboa 2022.
O Centro Catequético, em Fátima, acolheu catequistas de dezanove das vinte dioceses portuguesas para "tomarem o pulso" aos "materiais já produzidos" e que vão "ser parte integrante do projeto "Say Yes, aprender a dizer sim".
Para D. António Moiteiro, presidente da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) a proposta pode ser “providencial para darmos a volta à formação dos catequistas com adolescentes”.
O prelado pretende uma "catequese na ação" onde os catequistas se encontram, pelo menos, no “inicio de cada trimestre" para delinear e preparar o caminho a seguir nos encontros de catequese.
“Precisamos de fugir da catequese escolar e que seja uma proposta do ano litúrgico. Há toda uma nova visão que pretendemos implementar”, apontou.
Para o presidente da CEECDF o «Say yes» serve de “laboratório” para as “linhas de força da catequese com adolescentes” que está em preparação pela Comissão a que preside e deve ser ocasião para “um constante levar e trazer de intuições entre as duas realidades”.
Presente na sessão Marta Soares, da catequese do Algarve, mostrou-se “animada pela proposta de caminho a partir da história das JMJ” e considerou que o “desafio passa por uma mudança de mentalidade e de trabalho na tarefa de ser catequista”.
Em declarações ao Educris o padre Tiago Neto, do Patriarcado de Lisboa, lembrou que o «Say Yes» não é “o programa da JMJ de Lisboa, mas deve constituir-se como um caminho de preparação espiritual” numa catequese que se vai renovando e que “acolhe as diversas experiências que se vão realizando um pouco por todo o país”.
Para o responsável do projeto as “etapas propostas tomam como ponto de partida a exortação pós sinodal Cristo Vive, escrita pelo Papa Francisco após o sínodo dos bispos sobre a juventude” e acompanham “a história das 15 JMJ” numa dimensão “claramente vocacional” que privilegia a componente “projetual” a partir “da experiência dos próprios adolescentes”.
A formação ficou marcada pela apresentação dos materiais e recursos disponíveis para as diferentes etapas dos projetos e que se constituem com dois diários de bordo que aparecem numa linguagem atrativa, lúdica e atual e que vai contar com o contributo dos catequistas e adolescentes.