Migrantes: Projeto «Somos Voz» quer chegar às escolas portuguesas

Iniciativa do Serviço Jesuíta aos Refugiados realiza palestras nas escolas durante o mês de abril e maio

O projeto «Somos Voz», do Serviço Jesuíta aos Refugiados (JRS) desafia “alunos e professores” a escutarem, “de viva-voz”, o testemunho de quem chega a Portugal após uma longa travessia.

“Este projeto quer dar a conhecer a realidade dos refugiados e migrantes que chegam a Portugal, e sensibilizar os mais novos, para a questão das migrações”, explica o JRS em comunicado enviado hoje ao EDUCRIS.

O JRS presta serviços a migrantes e refugiados nas áreas de apoio social, capacitação e integração laboral, procura de habitação, apoio médico e medicamentos, acompanhamento na saúde mental e ensino da língua portuguesa.

“Trabalhamos em vários centros de acolhimento, como o Centro Pedro Arrupe, destinado a imigrantes em situação de sem-abrigo, no Centro de Acolhimento Temporário de Refugiados, em parceria com a CM de Lisboa e, ainda, em Vila Nova Gaia no centro de acolhimento de Cristo Rei”, desenvolvem.

Com a coordenação da PAR - Plataforma de Apoio aos Refugiados - desde 2018 e que

desde a sua fundação, em 2015, acolheu mais de 800 pessoas vindas da Grécia, Itália, Egipto e Turquia, o JRS tem vindo a acompanhar “migrantes em situação de detenção administrativa, na Unidade Habitacional de Santo António, o único centro de detenção fora dos Aeroportos”.

“A nossa intervenção nas escolas é adaptada às idades dos alunos e tem a duração de cerca de 90 minutos. Apresentamos a questão dos migrantes e os mais novos podem escutar a partilha da experiência pela voz de refugiado/migrante”, completam.

Os interessados em receber uma sessão formativa podem saber mais AQUI e consultar alguns materiais sobre a temática AQUI

Educris|11.04.2023

 



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