Não me julgues

Senhor, recebe-me na minha indignidade,

mas não me julgues.

Deixa-me passar sem julgamento. Não me condenes,

pois me condenei a mim mesmo.

Não me condenes,

porque te amo, Senhor.

Sou vil, mas amo-te.

Manda-me para o

Inferno e continuarei a amar-te

e gritar-te-ei lá de baixo

que o meu amor há de durar pelos séculos dos séculos.

Fedor Dostoiévski


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