Vivemos tempos atribulados, agitados e de grande indefinição. Estamos em plena quaresma. O papa Bento XVI, na sua mensagem para a quaresma de 2012, relembrou-nos que devemos prestar atenção uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. (Heb 10,24)
Como escrevia o poeta António Machado, o caminho faz-se caminhando.
Tendo presente estes pressupostos, apresentamos o livro Do eu solitário ao nós solidário: Deus, o homem e o mundo, numa conversa sem rede ou preconceitos. Um livro escrito pelo frei Fernando Ventura, ofmcap, e o jornalista João Franco.
Este livro pressupõe que façamos a nossa quaresma: que passemos do isolamento para a solidariedade; uma proposta de reflexão; uma proposta desinstaladora, desinquietante.
Catalina Pestana escreveu sobre este livro na sua crónica semanal no Jornal SOL: "Não é um livro para crentes, de bem com as suas certezas e seguranças, nem um livro para agnósticos, de bem ou de mal com as ciências – onde a verdade nunca mais será absoluta, porque só existem verdades parcelares num tempo e num espaço cada vez mais acelerado e fugidio. É um livro para humanos, que chegaram à conclusão de que pensar é um direito, mas é também um dever, seja quem for o mentor desse pensamento".
O livro ajuda-nos a pensar a polifonia dos afetos e não a ‘monolatria’ das solidões, como afirma o frei Fernando Ventura.
Uma boa leitura.
Apresentação do livro na SicNotícias: