José Tolentino Mendonça é um excelente ouvinte, dialogante, entusiasmante. É um biblista, padre, poeta, diretor do Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC) e escritor.
Sempre nos habituou a uma escrita simples, mas profunda em sabedoria. Com o seu domínio em textos bíblicos, mas também de dados antropológicos e da literatura, escreve o pai-nosso aberto a crentes e a não crentes. Apresenta-nos, como sempre, novas chaves para uma leitura espiritual deste texto.
Tolentino recorda que “não é o conhecimento armazenado de um dia que nos pode servir de mapa, mas a meditação do acontecer. Somos convocados a peregrinar, para aferir a profundidade no movimento, para vislumbrar através da incessante deslocação aquilo que permanece”. Nesta linha
O escritor Pedro Mexia apresentou o livro. Na apresentação Pedro Mexia acentuou a vertente comunitária, a primeira introdução do telemóvel num livro de teologia, a tarefa da santificação, o encontro de vontades, a oração pelo pão e pelo sentido, o perdão, o apelo à vigilância e o abismo que pode ser ponte.
Vejam o vídeo da apresentação e depois leiam o livro.