Covid-19: Papa reza pelos que «ajudam a resolver pobreza e fome» (C/vídeo)

Francisco desafia a pensar “no depois da pandemia” para “nos ajudarmos a todos”

“Há pessoas que agora começam a pensar no depois: o depois da pandemia. Em todos os problemas que se seguirão: problemas de pobreza, trabalho, fome ... vamos orar por todos aqueles que ajudam hoje, mas também pensemos no amanhã, para ajudar todos nós”, pediu o papa no início da eucaristia a que presidiu, esta manhã, na casa de Santa Marta, no Vaticano.

Na sua homilia Francisco convidou os fiéis a “recordarem as dores de Maria” a apresentou a mãe de Jesus como “Nossa Senhora das dores”.

“Esta veneração do povo de Deus é cultivada há séculos. Os hinos foram escritos em homenagem a Nossa Senhora das Dores: ela estava ao pé da cruz e a contemplavam ali, a sofrer”, afirmou numa transmissão online assegurada pelos serviços de comunicação do Vaticano.

As sete dores de Maria

Francisco lembrou, então, que “a piedade cristã reuniu as dores da Virgem em ‘sete dores’”.

“A primeira apenas 40 dias após o nascimento de Jesus, com a profecia de Simeão que fala de uma espada que perfurará seu coração (cf. Lc 2,35). A segunda dor refere-se à fuga para o Egito para salvar a vida do seu filho (cf. Mt 2,13-23). A terceira dor é a daqueles três dias de angústia em que o menino permaneceu no templo (cf. Lc 2,41-50). A quarta dor, quando Nossa Senhora encontra Jesus a caminho do Calvário (cf. Jo 19,25). A quinta dor de Nossa Senhora é a morte de Jesus, vendo o Filho ali crucificado, nu, a morrer. A sexta dor, a descida de Jesus da cruz. Ele morreu e ela tomou-O em suas mãos, como havia recebido há mais de 30 anos, em Belém. A sétima dor é o enterro de Jesus. E assim, a piedade cristã segue esse caminho de Nossa Senhora que acompanha Jesus”, explicou.

Para o papa o exemplo de Maria, nas duas dores, é o “da mãe” que “nada pede para si mesmo,” mas “aceita o seu lugar e acompanha o seu filho em todas as situações”.

“Hoje olhemos para esta virgem e digamos: Esta é a minha Mãe pois foi este o título que ela recebeu junto à cruz! E nela, na sua maternidade vemos a maternidade da Igreja que a todos recebe, bons e maus: todos”, completou.

No final da sua homilia Francisco convidou os cristãos a “parar um pouco” e a “pensar nas dores e tristezas de Nossa Senhora”.

“Agradeçamos-lhe ter aceite ser mãe quando o anjo lho anunciou e, do mesmo modo, seres nossa mãe quando Jesus Te disse”, completou.

Educris|03.04.2020



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