D. Nuno Brás apresenta propostas e alterações para a diocese em época de pandemia
A Diocese do Funchal acaba de divulgar uma nota pastoral sobre as celebrações da Semana Santa e Páscoa, onde afirma que “esta quaresma ficará na memória” e lembra a impossibilidade de “poder celebrar a Páscoa segundo o modo habitual”.
“Este ano ficará na história e na memória de todos os cristãos madeirenses e portosantenses: fomos impedidos de viver a Quaresma com as habituais celebrações, e também não vamos poder celebrar a Páscoa segundo o modo habitual. Somos obrigados a adaptar-nos às circunstâncias que este tempo de emergência nos permite”, lê-se no documento.
Na carta, assinada por D. Nuno Brás, Bispo da Diocese, convidam-se os cristãos a gestos simbólicos que manifestem a sua fé.
“A partir de Domingo de Ramos, sugiro que à porta de cada casa esteja uma cruz (construída com madeira, com ramos de árvores ou com outro material), e que, no Domingo de Páscoa, a ornamentem com flores (se não for possível de outro modo, com flores de papel feitas pelas crianças)”.
O prelado convida os católicos a “partilhar fotos da iniciativa, através da rede social Facebook” e a colocar “uma vela ou a acender as luzes da habitação na noite da vigília pascal, 11 de abril, pelas 22h00, como forma de assinalar a celebração da ressurreição de Jesus”.
“Nos tempos em que vivemos, somos chamados a ser Igreja, mesmo e sobretudo em nossas casas, fazendo o bem, sendo responsáveis por todos, escutando a Palavra de Deus, assistindo às celebrações através dos Meios de Comunicação e comungando espiritualmente”.
Na Diocese as “celebrações do sacramento do Crisma que estavam previstas até finais do mês de julho serão adiadas” para outra ocasião.
“Como quer que seja, vivamos a Páscoa do Senhor, a Sua morte e ressurreição. Sejamos um testemunho credível de Jesus e ajudemo-nos todos uns aos outros a passar este momento difícil da nossa vida. Não nos afastemos de Deus. Não passemos estes dias sem celebrar a Ressurreição, a Sua e nossa vitória sobre a morte”, conclui D. Nuno Brás.
Educris|02.04.2020