Fátima 2017: "A oração nunca é inútil"

No final da procissão das velas, em Fátima, o Cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, presidiu à eucaristia no recinto do Santuário. Na sua homilia afirmou que "a roação nunca é inútil" e a perseverança da mesma "produzirá frutos".

"A oração é um capital que está nas mãos de Deus e que Ele tem a render segundo os seus tempos e os seus desígnios, muito diferentes dos nossos", apontou.

Para o Cardeal "Fátima pede perseverança na consagração ao Imaculado Coração de Maria", uma persevarança - apontou - que "mais cedo ou mais tarde, frutificará", sustentou.

Recordando as palavras recentes do Papa Francisco o Secretário de Estado do Vaticano afirmou que hoje "a paz é apenas uma miragem distante em algumas partes do mundo" e isso deve fazer com que seja mais "urgente a oração e a perseverança na oração":

"Com frequência somos surpreendidos por imagens de morte, pela dor de inocentes que imploram ajuda e consolação, pelo luto de quem chora uma pessoa querida por causa do ódio e da violência, surpreendidos pelo drama dos deslocados que fogem da guerra ou dos migrantes que morrem tragicamente".

O cardeal convidou os fiéis a oferecerem as mãos àqueles que mais precisam:

"Ofereçamos-Lhe as nossas mãos, para acariciar os pequeninos e os pobres; os nossos pés, para ir ao encontro dos irmãos; os nossos braços, para sustentar quem é fraco e trabalhar na vinha do Senhor; a nossa mente, para pensar e fazer projetos à luz do Evangelho; e sobretudo o nosso coração, para amar e tomar decisões de acordo com a vontade de Deus".

Tomando o exemplo de Jesus Pietro Parolin afirmou que "os seres humanos conseguem vencer o mal quando são capazes de um sacrifício que se faz reparação à semelhança de Jesus" que "ama a todos com misericórdia", sustentou.

No final o cardeal rezou:

"Peçamos que assim nos molde a Virgem Mãe, estreitando-nos ao seu Coração Imaculado, como fez com Lúcia e os Bem-aventurados Francisco e Jacinta Marto".



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