Educação: Liberdade de Escolha é vital numa sociedade plural e democrática (C/Áudio)

Luís Marques Mendes comentou novo livro sobre a Liberdade de Educação numa sessão marcada, ainda, pelas intervenções de D. António Moiteiro, Fernando Magalhães e Pedro Barbas Homem

O atual comentador político considerou “feliz” a edição desta nova obra “porque permite “afirmar princípios, valores e convicções, fundamentais na doutrina e pedagogia em torno da liberdade de educação”.

Para o antigo político o livro «Uma escola de todos, com todos, para todos – liberdade de educação» apela a “três conceitos fundamentais na nossa sociedade: responsabilidade, concorrência e qualidade”.

“A liberdade de educação é, antes de mais, a responsabilidade dos pais e dos educadores escolherem, de optarem e decidirem. Em segundo lugar é a aposta na concorrência. A concorrência, devidamente regulada, é saudável e a competição é saudável e a competição é boa. Só fomenta a qualidade e a excelência.  E isso é o que precisamos na nossa sociedade e na educação. A qualidade e a excelência conseguem-se quando existe um regime de diversidade e não de monopólio. Quando há um regime de concorrência que devidamente regulada, é boa e ajuda a fomentar a qualidade, premiando o que é bom”.

Na análise ao livro publicado pela Associação portuguesa de Escolas Católicas Luís Marques Mendes considera que a obra é importante porque “desmente três perversidades que existem no sistema educativo: a ideia de que tudo o que é escola pública é bom e privada mau; de que serviço público é sinónimo de estabelecimento público. Nada de mais errado. De que o Ministério da Educação se vê como o ministro da educação publica. O ministro deve ser da escola pública, privada ou de outra natureza”.

“Não podemos estabelecer novos muros de Berlim que acabaram há décadas, rematou Marques Mendes.

Para o comentador, o livro é ainda um desafio ao esforço de consenso, paz, tranquilidade e estabilidade, “o que a escola precisa como de pão para a boca”.

No final da sua intervenção Marques Mendes sublinhou o papel da Igreja no ensino em Portugal e desafiou-a a uma presença mais efetiva no domínio da educação: “a presença da Igreja Católica na educação foi decisiva durante anos, preenchendo lacunas que o Estado não preenchia, suprindo deficiências brutais que o estado tinha. Para o presente e o futuro, não se podem deitar fora os contributos inestimáveis do passado”, concluiu.

Educris|03.12.2019






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