Jornadas locais: uma oportunidade para "estabelecer laços e criar sinergias"

D. António Francisco dos Santos, bispo do Porto, explicou as razões da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (CEECDF) para a realização de umas jornadas “que percorressem o país de norte a sul e do litoral ao interior”. O prelado apontou, ainda, o desejo, destas iniciativas poderem chegar “à Madeira e aos Açores”.

No início da terceira edição das Jornadas Locais das Escolas Católicas, que ontem reuniram em Gaia mais de 140 participantes da diocese de Viana do Castelo, Arquidiocese de Braga, diocese do Porto, diocese de Bragança-Miranda e diocese do Funchal, o bispo do Porto explicou aos participantes a ideia que levou à realização das Jornadas Locais das Escolas Católicas:

“Quisemos percorrer o país unindo, estabelecendo laços, criando sinergias, valorizando o que nos une, e realçando o que nos distingue e diversifica e, por isso, nos enriquece e nos dignifica.

O bispo do Porto considerou que as jornadas locais se constituíram como “tempo de reflexão e partilha sobre a essência, a identidade, a natureza e os objetivos das escolas católicas que somos”.

D. António Francisco dos Santos explicou, ainda, que a CEECDF e o Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) desejou que este fosse um espaço de “comunhão entre as escolas católicas, sem oportunismos ou imposições das circunstâncias do tempo presente, mas pela essência de ser escola católica, uma essência que é comunhão”, apontou.

O bispo do Porto afirmou que o “trajeto efetuado desde Setúbal” procurou “estabelecer uma visão lúcida, conciliar, ao jeito da Gaudium Et Spes” e serviu de sinal para que “todos saibamos que a Igreja está presente nos mais diversos recantos do todo nacional. Não desistimos de ir à Madeira e aos Açores para nos encontrarmos com aqueles que parecem mais longe do centro, mas que estão mais perto do centro da fé e do testemunho vibrante da vivência católica”.

Esta escolha foi, “antes de mais, para dizer à igreja em Portugal que a escola católica faz parte das dioceses do nosso país”, sintetizou.

No final o prelado colocou o foco da sua atenção nos alunos servidos por estas instituições de ensino:

“Foi uma bênção e uma grande alegria podermos reunir-nos aqui, em Gaia, em Setúbal e em Viseu, com todas as escolas católicas que existem no país e que continuam afirmativamente a estarem ao serviço dos mais de 70 mil alunos que servimos”.



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