Coimbra: Catequistas desafiados a ser «membros ativos da Igreja» (C/Áudio)

Assembleia diocesana destacou a importância da ‘comunicação’ e da ‘unidade pastoral’ enquanto base da própria Diocese

Mais de 350 catequistas participaram, no passado domingo, na Assembleia de Catequistas da Diocese de Coimbra.

Inserida nas Jornadas de Pastoral o encontro realizou-se no Colégio de São Teotónio e permitiu aos catequistas uma reflexão aprofundada sobre o Plano Pastoral da Diocese do centro do país.

“Os catequistas querem ser membros cada vez mais ativos nas comunidades paroquiais. Este ano quisemos apresentar o próprio plano para que possam ler, enquanto agentes de pastoral, os três objetivos do triénio a que nos propomos”, destacou, à margem do encontro, o padre Manuel Ferrão, diretor do Departamento de Catequese de Coimbra.

O Plano Pastoral da Diocese de Coimbra para o triénio 2017/2020 desafia os cristãos a desenvolverem processos de “evangelização”, a aprofundarem “a espiritualidade” e a melhorarem os seus níveis de “organização” nas unidades pastorais de base.

“Como catequistas queremos reforçar a unidade pastoral, como base estruturante e organizativa da diocese”.

O responsável considera que “os catequistas tem dado o exemplo de que é possível a organização das catequeses, nos diferentes centros, em conjunto”.

Para o padre Manuel Ferrão, a formação e o aprofundamento da” espiritualidade do catequista” é vital para que “não andemos a ‘vender banha da cobra’”.

“O catequista é, antes de mais, aquele que está próximo e faz a experiência de Jesus. Para isso temos um conjunto de propostas formativas e de interioridade para os agentes de toda a diocese”, sustentou.

O modelo de Unidade Pastoral propõe “uma atitude de saída dos agentes de pastoral”.

“Não basta ligar apenas as paróquias. A unidade pastoral é a oportunidade que tem se ser potenciada para a evangelização em detrimento de uma pastoral de conservação”, reforça o responsável.

A Carta Pastoral de D. Virgílio Antunes, Bispo de Coimbra, para o triénio, desafia os cristãos a “criarem uma verdadeira comunhão” entre as forças vivas da paróquia”, a promoverem “a formação dos agentes da pastoral” e de uma “liturgia que seja sinal da fé da igreja”.

O prelado pretende que as unidades pastorais “promovam uma caridade organizada” e que sejam “lugar de ajuda aos que buscam um discernimento vocacional na Igreja”.

Para o padre Manuel Ferrão a catequese desempenha, aqui, um papel fundamental na vida da comunidade.

“Como Igreja temos o dever de ajudar os outros a crescer na santidade para comunicar Cristo dentro e fora da Igreja. A catequese deve ser o lugar do encontro com Jesus que enche a vida e leva o discípulo a depois de fazer encontro com outros nos caminhos da vida”.

Na Assembleia Diocesana mais de 200 catequistas participaram, também , na apresentação do «Say yes, aprender a dizer sim», o projeto de Catequese com Adolescentes Rumo à JMJ Lisboa 2022.

Educris|30.09.2019






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