Braga: D. Jorge Ortiga agradece «missão complexa e difícil» dos docentes de EMRC

Arcebispo de Braga participou em encontro de formação que reuniu docentes da disciplina

Mais de centena e meia de docentes de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) marcaram presença na iniciativa que se realizou, no passado sábado no auditório vita, em Braga.

Aos docentes D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, agradeceu “o trabalho difícil e complexo” e pediu “coragem para um ano atípico”.

“No princípio de mais um ano sinto-me no dever de testemunhar, a todos e a cada um, a mais profunda gratidão da Arquidiocese. Reconheço como é difícil e complexa a vossa missão e sei que trabalhais com gratuidade e grande sentido de Igreja. Peço-vos encarecidamente, que não vos canseis. Dai o melhor das vossas capacidades», desafiou.

Para o prelado a situação atual de pandemia “é atípica” e não torna “fácil dar aulas”. D. Jorge Ortiga incentivou os docentes a acreditar “no projeto educativo” a não se “acomodarem à lógica dos mínimos. Cumprir por cumprir é muito pouco», sustentou.

Num olhar da pandemia como um lugar de “redescobertas” o prelado considerou que este é o momento de “redescobrir a Igreja nas famílias, como igrejas domésticas” e convidou os professores a “redescobrir a escola”.

“É certo que sois os ministros da edificação da escola. Convido-vos a que a descobrir neste tempo. A vossa disciplina deve mostrar a sua relevância fora dos espaços das aulas. Envolvei os alunos e tornai visível a caridade através de muitas iniciativas de índole social”, exortou.

Na mesma linha o padre Rúben Cruz, responsável pelo Departamento Arquidiocesano para a Presença da Igreja no Ensino, acentuou a ideia de que nos grandes ciclos de interrogação, os tempos de impasse e as experiências de crise que podem “representar verdadeiras oportunidades”.

“Quanto mais conscientes dos nossos entraves, limites e contradições, mas também as nossas forças e capacidades, tanto mais poderemos investir criativamente no sentido da nossa identidade», considerou.

Já Alexandre Freire Duarte, docente da Universidade Católica Portuguesa, núcleo do Porto, sublinhou, na sua intervenção,  a importância do ensino religioso e desafiou a que os docentes não tenham medo de apresentar Cristo nas suas aulas, como o modelo e exemplo, tendo em conta a matriz confessional da mesma num espaço publico, e por isso, de todos.

A sessão terminou com a atuação da Companhia de Teatro de Santo Tirso, com o professor de EMRC, Sérgio Macedo.

Educris com Diário do Minho|12.10.2020

Imagem: Diário do Minho



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