Viseu: Alunos assinalam dia da erradicação da escravatura

Alunos inscritos na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) do Agrupamento de Escolas de Santa Comba Dão assinalaram dia Internacional para a Abolição da Escravatura

 

A escravatura é a falta de liberdade. A escravatura é a anulação dos direitos. A escravatura é o retirar a possibilidade de viver. No dia 2 de dezembro celebrou-se o Dia Internacional para a Abolição da Escravatura. Para que não nos esqueçamos. Que como é importante o "Dia do Amigo", é importante o "Dia para a Abolição da Escravatura". Que se estenda a amizade entre todos, mais pobres mais ricos; brancos, negros, mais velhos mais novos. E que ao estender-se a amizade, que se valorize a vida, que se valorize a "liberdade, a fraternidade, a igualdade". E que, desta forma, se acabe com a escravatura!

Partindo da unidade letiva em estudo “A Religião como modo de habitar e transformar o mundo” entendemos que a denúncia deve ser o primeiro anúncio, como afirmou São Paulo e no âmbito da celebração deste dia, realizámos pesquisas para um trabalho onde daríamos a conhecer a triste realidade atual no que toca à escravatura. Isto porquê? Porque ela ainda existe. Ainda existe e não acontece só nos países menos desenvolvidos. Percebemos que a escravatura pode acontecer mesmo ao nosso lado e não damos conta disso. Percebemos que a escravatura não acontece só nas grandes monoculturas dos países em desenvolvimento, mas também nas mais variadas indústrias, desde a indústria têxtil à pesqueira. Até na construção civil. Deparámo-nos com testemunhos reais de vítimas. Absorvemos a angústia das suas palavras e a tristeza invadiu-nos. Pela dureza. Por ser real.

Por sermos seres humanos e por não percebermos como é possível existir escravatura, como é possível existir pessoas tão más que reduzem a nada a vida de tantos seres humanos. É preciso alertar, é preciso não ficar indiferente. O mal não cessa, porque quem é bom está quieto. O mal não cessa, porque a indiferença domina o coração das pessoas. E não pode ser assim. Não pode. Nós não ficamos indiferentes. Queremos gritar contra isto. Denunciando, revoltando-nos. Cantamos o "Oh freedom" com este intuito. Um grito, uma oração, uma prece. Para que não consigamos sobre o assunto. Mas para que nos mantenhamos de olhos bem abertos, alerta. Olhando para o mundo. Porque somos todos cidadãos. E devemos caminhar todos no mesmo sentido. Sempre.

Pelos alunos do 12º C
Patrícia Santos

 

 



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