Aveiro: O docente de EMRC, presença (e)vidente do tempo atual!

Os professores de EMRC a exercer este ministério pastoral e responsabilidade profissional na Diocese de Aveiro juntaram-se no “Encontro Convívio” anual. O Arciprestado “eleito” – dada a rotatividade por todos – foi o de Águeda. Os professores das escolas de Águeda reuniram esforços para um programa condizente com o fim do evento: convívio de docentes, familiares, estruturas diocesanas, nomeadamente o SDERE e Sr D. António Moiteiro Ramos.

A Igreja de Nossa Senhora da Assunção de Espinhel foi o ponto de encontro. Coube ao Pároco e ex-professor de EMRC, Pe Júlio Granjeia, o acolhimento e presidência do primeiro momento do dia: à volta do altar, refletiu-se o caminho feito e projetaram-se algumas inquietações para o futuro… de maneira particular na Europa, no dia em se celebrava S. Bento, patrono do “Velho Continente”: “são necessários, como no séc. V-VI, responsáveis com visão aberta para os outros, mesmo para os que veem na presença da Igreja nas escolas uma coisa a mais”, lembrou o Pe. Júlio.

Na concelebração, copresidida pelo Pe Jorge Fragoso, das leituras escolhidas para o momento, foi relembrado Amós - primeira leitura – “a missão do professor na escola, e na escola pública, tantas vezes convencida dos seus saberes científicos, confronta, age, discreta ou diretamente, em relação ao professor de emrc como Amasias vai-te daqui, vidente.”

E prosseguiu:

“É claro que o vidente não um feiticeiro qualquer que possa estar a mais. O Professor é aquele que vê o momento oportuno para, com gestos simples para com colegas, com quem mais precisa, ou na atividade mais arrojada com alunos ou comunidade escolar, viver o mandato de Jesus Cristo que nos convoca o Evangelho de Marcos: dois a dois, com pouca coisa – apenas o essencial – queijado na mão e convicção profunda em cada passo! Não se vai sozinho nem em nome pessoal, por isso, o professor de emrc é sinal e concretização de mudança para uma escola mais humana, fraterna e com esperança!” – Concluiu.

A pateira de Espinhel foi a etapa seguinte. E, depois da saudação do Presidente da Associação que promove e defende este património natural, o grupo como que encetou, já ali, o mandato de Jesus: dois a dois, três a três,… foram – quais discípulos de Emaús! – conversando sobre o que viram, ouviram e viveram durante o ano letivo que agora terminou.

E o convívio teve depois o reconfortante almoço!

Com a presença de D. António Moiteiro, inculturado no espírito do momento, foi orientando, sugerindo, participando nos preparativos e ajudando a constatar, mais uma vez e como sempre, que a partilha, de cada um e do que cada um tenha, enriquece a todos a ponto de sobrar.

 

A tarde prosseguiu com jogos diversos (malha, petanca, caça ao tesouro para os mais novos,…), mas salientou-se a confraternização, o estar juntos aqui como durante o ano em cada escola, independentemente das distâncias. O professor de emrc não é uma ilha perdido no sistema educativo! Ser professor de emrc é plural, cada um está com todos em nome de Quem envia!

Imagem: Filipe Tavares



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