Bragança: Alunos visitam Aljubarrota e Lisboa

Organizada pela disciplina de EMRC, em parceria com a disciplina de História, nos pretéritos dias 10 e 11 de abril, 95 alunos de EMRC dos 7.º e 8.ºs anos do AE Miguel Torga e do AE Emídio Garcia participaram numa Visita de Estudo a Aljubarrota e Lisboa.

Bem cedinho, pelas 05h30, cheios de energia e boa disposição, agraciados pelo melhor sorriso dos colegas, iniciámos uma autêntica aventura da descoberta, primeiro do campo designado de S. Jorge e da batalha que nele ocorreu, entre portugueses e espanhóis, mal designada de Aljubarrota (o cronista francês não sabia mais de geografia...), em 14 de agosto de 1383, que serviu o propósito de consolidação de D. João I, Mestre de Avis, como rei de Portugal, o primeiro da Dinastia de Avis.

Como não somos de guerras, dirigimos a atenção também para outros focos importante existentes neste local,  a Capela de São Jorge, e Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, que a mandou construir em 1393.

Depois, em farto e abundante farnel, saboreamos a partilha do mais importante: o pão do convívio e da fraternidade.

Já em Lisboa, guiados em grupo, conhecemos um  exemplar do mais relevante do património religioso, cultural e artístico, de caráter universal, existente em Portugal: o Mosteiro dos Jerónimos.

Em seguida, no Museu da Eletricidade, passado um século da sua construção, para além das questões ligadas à energia, a sua produção e a sua distribuição, percebemos, à luz da dignidade do trabalho e do trabalhador, que os tempos evoluíram muito favoravelmente pois, na altura, certas atividades laborais eram autênticas privações de vida!

Como o mar é fonte de alegria e, como diz Fernando Pessoa, “foi nele que  (Deus) espelhou o céu”, passamos pela praia de Carcavelos, antes de nos instalarmos só de bagagens no Seminário Torre d’Aguilha, onde alguns não puderam sonhar a dormir pois se tornou breve a noite com tanta conversa para pôr em dia...  

No dia seguinte, como quem diz, pois nem se deu pelo fim do primeiro, visitamos, em cultura de fair-play, o estádio da Luz e o Museu que a todos surpreendeu pelos conteúdos históricos, nacionais e mundiais, apresentados em plataformas multimédia e museológicas bastante pedagógicas, culminando num mais fast ou mais slowly almoço a que não faltou a sobremesa de shopping tão ao gosto desta malta nova.

A descoberta principal, numa viagem entre todos, para além da compreensão de diferentes aspetos históricos, literários, geográficos e económicos, que servem de suporte para a formação pessoal e social foi a de que, com a EMRC, a História e as outras disciplinas, é muito bom estarmos juntos, de crescermos juntos, inspirados também pelo Evangelho que nos diz «Senhor, é bom estarmos aqui» (Mt 17,4)».

Professor Jorge Novo



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