Lisboa: centenas receberam Imagem Peregrina de Maria

Lisboa parecia deserta nesta manhã de dia 20 de fevereiro. Da zona onde moro até à Igreja de Nossa Senhora de Fátima o percurso cumpriu-se em pouco mais de dez minutos, sem pressas. Num dia normal demoraria perto de uma hora! A cidade está deserta. É sábado, manhã cedo, e semana de carnaval. Muitos foram os lisboetas que abandonaram a cidade e foram para outras paragens na festa de carnaval que se aproxima.

Ao abeirar-me da Igreja de Nossa Senhora de Fátima o rebuliço começa. Pequenas crianças, em fila, entre sorrisos e pais mais ou menos ensonados, avós que se desdobram a “trazer os meninos a Maria”, como noutro qualquer dia em que lá assumem tantas funções e os levam à escola ou ao ballet ou à piscina.

Mais de perto reparo que são muitos mais, arrisco talvez umas mil crianças, e quando entro na Igreja esta está cheia com muitos a começarem o ensaio de alguns cânticos. Ao fundo, bem em destaque no altar, está a imagem de Nossa Senhora de Fátima que por estes dias visita o Patriarcado de Lisboa.

Na entrada algumas senhoras distribuem umas pequenas dezenas em diferentes cores: “é para rezarmos daqui a pouco a Maria”, apontam.

Ainda não refeito de uma noite mal dormida e de uma manhã de sábado muito madrugadora lá pergunto ao João, um pequeno cristão de não mais de 9 anos o que o traz aqui: “Decidi vir porque a minha avó disse-me que a nossa Senhora estaria aqui! Quis estar presente. Gosto muito dela!”. Maria, outra pequena curiosa diz que gosta de “rezar ao Jesus e à sua Mãe” e que, por isso, “não podia faltar” a este encontro. Rodrigo, ar de regila lá atira: "Ela é a nossa mãe. E é muito bonita".

A organização preparou um pequeno filme onde se recordaram as aparições de 1917 da Cova da Iria. Segue-se a oração do terço e uma coreografia com som, dança e um puzzle que fica perto do altar da Igreja com mensagem Mariana.

Na sua intervenção, o bispo auxiliar de lisboa, D. Joaquim Mendes, num tom muito familiar conversou com os mais pequenos para dizer que “Nossa Senhora vem partilhar as preocupações do Seu coração” e deseja que “todos os filhos vivam felizes”. Para o bispo auxiliar de Lisboa Maria “ajuda-nos a crescer com um coração bom e bondoso” e por isso podemos chamá-la “Senhora da Intercessão”.

No final da celebração, que durou pouco mais de uma hora, Manuel, 7 anos confidenciava: “agora quero ir vê-la ao Hospital onde estive”. Falava do hospital dona Estefânia para onde seguiu a imagem peregrina.

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Fonte: www.catequese.net



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