Papa Francisco pede "catequese não somente teórica"

“É importante que a catequese não seja puramente teórica. Isso não serve”. As palavras são do Papa Francisco durante a entrevista concedida a Aura Miguel, Vaticanista e jornalista da Renascença, e que ontem foi publicada pela emissora católica.

Na entrevista exclusiva, e sobre a Catequese, o Papa Francisco concretiza o pensamento preconizado no discurso aos bispos portugueses e aponta a necessidade de uma de um novo modo de fazer/ser catequese na linha do que já havia dito em 2013 aos catequistas no congresso Mundial da catequese em Roma: “A catequese é dar-lhes doutrina para a vida e, portanto, tem de incluir três linguagens, três idiomas: o idioma da cabeça, o idioma do coração e o idioma das mãos”.

O Papa aponta para um modelo catequético em que “se assumam estas linguagens” de modo a que “o jovem pense e saiba qual é a fé, mas que, por sua vez, sinta com o seu coração o que é a fé e, por sua vez, faça coisas. Se falta à catequese uma destas três línguas, destes três idiomas, não avança”, aponta

Para Francisco, “a metodologia catequética, às vezes, não é completa”, tornando-se necessário “procurar uma metodologia da catequese que junte as três coisas: as verdades que se devem crer, o que se deve sentir e o que se faz, o que se deve fazer, tudo junto”.

Leia toda a entrevista exclusiva ao grupo R/com onde o Papa aborda a questão dos refugiados, a questão política e a sua vinda a Portugal em 2017.

Catequistas reunidos em Fátima

Em vésperas das Jornadas Nacionais de Catequistas 2015 (JNC2015) este reto do Papa Francisco vai ser refletido na formação que inclui a reflexão sobre “as linguagens da fé”, os “sacramentos da misericórdia” e as diversas experiências na área da catequese que se tem desenvolvido nos últimos anos.

As JNC2015 decorrem em Fátima de 25 a 27 de setembro de 15 e vão reunir centenas de catequistas de todo o país.

 

 



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