Isabel Oliveira apresenta a Catequese Intergeracional

Na manhã do último dia das Jornadas Nacionais de Catequistas (JNC) Isabel Oliveira apresentou o tema “a Catequese Intergeracional”.

Partindo de uma dinâmica de grupo a diretora do departamento de Catequese do Porto começou por afirmar que o “catequista é alguém apaixonado pelo divino e pelo humano. É feliz e vive a felicidade permitindo assim que outros vivam alegres na plenitude”. Este é, no dizer de Isabel Oliveira “é o primeiro passo da catequese intergeracional”.

O segundo passo é o estabelecimento da relação com o outro. “É necessário criar laços profundos entre as pessoas e enraizar aí o profundamente humano porque verdadeiramente divino. O abraço tem esta capacidade. Jesus é a experiencia do abraço continuo de Deus à humanidade”.

A Catequese intergeracional será o sonho de todos os catequistas porquanto permite “às famílias acompanhar e experimentar, validando a adesão de uns e outros membros da família”.

Intergeracionalidadade: conceito presente desde o início do Ser Humano

A catequese intergeracional é proposta em todas as etapas da existência humana uma vez que “a intergeracionalidade existe desde que existe o ser humano”. O objectivo desta catequese é que cada um viva “a fé de acordo com a capacidade da idade que cada um tem.” Desta forma “cada um se sentirá, ao mesmo tempo catequista e catequizando”. Para Isabel Oliveira é urgente que as comunidades “partilhem as experiências efectuadas e vividas dentro da catequese particular de uma sala ou de um encontro” de modo a que esta experiência se “enriqueça que permita a todos o crescimento”. A catequese deve ser uma oportunidade “única de experiencia gozosa de Fé que vai ser extensível aos pais”. Isso é, no entender da diretora do departamento de catequese do Porto, uma “verdadeira oportunidade de nova evangelização” porquanto os pais “estão abertos a receber de nós durante aquele tempo em que as crianças estão connosco”.

A importância do diagnóstico

No final da sua intervenção Isabel Oliveira reforçou a ideia de que “a catequese é a manifestação do desejo de Deus” e por isso mesmo é necessário “responder a este desejo”, não de uma maneira “avulsa e incapaz de responder aos outros” mas “voltados para Jesus”. Para isto é necessário “trabalho intenso do catequista em cada comunidade no sentido de criar, a partir da realidade concreta, um percurso que responda à pessoalidade da pessoa”.

Para a diretora do Departamento da catequese do Porto é hora de, “antes de iniciar o processo catequético, diagnosticar” de modo a que o processo tenha objectivos de onde se quer chegar”.

Fátima recebe o fim da Semana Nacional da Educação Cristã

O fim das jornadas Nacionais de Catequistas (JNC) coincide com o final da Semana Nacional da Educação na eucaristia que vai ser presidida, a partir das 11h00 no altar do recinto da Cova de Iria, por D. António Marcelino membro da Comissão Episcopal da Educação Cristã. Ao longo de três dias mais de 600 catequistas estiveram reunidos em Fátima e outros 300 presentes na internet acompanhando os trabalhos da JNC que refletiu acerca da catequese e as implicações nas famílias.



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