Covid-19 agrava situação na Síria, denuncia bispo da região

Responsáveis católicos preocupados com entrada da pandemia em território Sírio

Primeiro a “guerra sem fim” que provocou “milhares de mortos e levou a uma hecatombe económica” e agora “o coronavírus que vem agravar a situação” naqueles país do médio oriente.

D. Nidal Thomas, bispo da região de Hassaké afirma que o dia-a-dia dos cristãos é cada vez mais duro e a sobrevivência ainda mais difícil por causa da guerra, das sanções económicas e, agora, da ameaça do coronavírus.

A região de Hassaké, no nordeste da Síria, continua a viver um clima permanente de guerra, o que está a afetar profundamente as condições de vida das populações locais, nomeadamente da comunidade cristã.

Segundo D. Nidal Thomas, “os aviões de guerra continuam a encher os céus”, sinal de que o conflito armado persiste com alguma intensidade e “nem a ameaça da pandemia parece refrear o esforço de guerra”, afirma citado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).

“Curdos, russos, americanos, turcos, Hezbollah e forças da coligação estão a acossar toda a população. Aviões de guerra continuam a encher o céu, especialmente sobre as prisões cheias de extremistas muçulmanos guardados pela milícia curda”, denuncia o prelado.

“As condições de vida são muito difíceis porque a maioria das pessoas trabalha por conta própria. Os cristãos estão a enfrentar dificuldades financeiras. O aumento dos preços e a escassez de alguns bens básicos criaram mais problemas”, lamenta.

Educris|05.05.2020



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