Covid-19: Igreja prepara regresso a «celebrações comunitárias»

30 de maio é a data prevista para o reinício das eucaristias comunitárias. Igrejas podem estar abertas

O Conselho Permamente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) emitiu hoje um comunicado onde aponta para o "final do mês de maio" o reinicío das celebrações comunitárias.

"A retomada gradual das celebrações comunitárias da Eucaristia, já anunciada pelo Governo, deverá iniciar-se, em princípio, a 30 maio, véspera da Solenidade do Pentecostes", lê-se na nota.

O Conselho permanente resalva que "a data depende ainda da avaliação que o Governo se propõe fazer da situação, nesta primeira etapa do desconfinamento" e pede aos cristãos que "se mantenha a responsabilidade cívica de todos os cidadãos, em atitude de prudência e de acatamento das decisões das autoridades governamentais e de saúde, para que não aconteça um retrocesso rápido da situação".

Sobre as "dioceses insulares o orgão da CEP considera que estas "terão em conta as indicações das respetivas autoridades regionais", lê-se.

Os bispos afirmam rezar "pelas inúmeras vítimas desta epidemia e seus familiares" e mostram a sua solidariedade para com "os doentes infetados por este terrível vírus", agradecendo, ainda, "o precioso trabalho dos que estão na linha da frente como os profissionais de saúde, as forças de segurança e os que trabalham nos lares e outras instituições sociais".

Manifestamos o nosso regozijo pela criatividade das comunidades cristãs na intensificação das formas de praticar a fé entre os jovens e nas famílias e pela ação sociocaritativa das instituições da Igreja para com os mais carentes e desempregados.

Conscientes do "sofrimento de tantos cristãos privados da participação efetiva na celebração sacramental da Eucaristia" o Conselho Permanente diz ter "esperança do recomeço breve das celebrações eucarísticas" com a presença de fiéis" e deixa indicações acerca de outros atos de índole pastoral e litúrgica.

Enquadrando-se, neste particular, "as celebrações de sacramentos que implicam contacto físico, como as unções, devem ser adiadas para o próximo ano pastoral". Também os "batismos, a unção dos doentes" e mesmo a confissão "podem ser realizadas com as devidas cautelas de saúde e normas de segurança".

Já as catequeses "e outras ações formativas continuarão a ser realizadas apenas por meios telemáticos até ao final deste ano pastoral", sustenta o comunicado.

Educris!02.05.2020

 



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