Fundação AIS: Perseguição aos cristãos atinge "dimensão nunca antes vista"

"Nunca na história se verificou perseguição tão violenta a um grupo religioso”, denuncia relatório apresentado hoje em Lisboa.

O Relatório sobre a situação dos cristãos perseguidos analisou a liberdade e a vida dos cristãos em 13 países do mundo desde Agosto de 2015 e Julho de 2017.

Sob o título «Perseguidos e Esquecidos?», o relatório mostra que nos 13 países analisados, a situação dos Cristãos se deteriorou grandemente. Os autores do estudo afirmam mesmo que “ em muitos lugares, é a própria sobrevivência do Cristianismo que está em causa”.

O novo documento, editado pela Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) mostra como, por exemplo, no Iraque “o êxodo dos Cristãos é tão grave que uma das Igrejas mais antigas do mundo está em vias de desaparecer no prazo de três anos”.

Cenário semelhante acontece na Síria onde “a derrota do Daesh, os jihadistas do autoproclamado Estado Islâmico e de outros grupos que atuam no Médio Oriente, constitui a última esperança para os Cristãos ameaçados de extinção”, sustenta a AIS.

Para além do médio oriente a fundação pontifícia apresenta casos de violência extrema exercida sobre cristãos “na China e na Coreia do Norte” onde “a perseguição tem o próprio cunho do Estado”:

“A situação vivida na Coreia do Norte, traz-nos relatos de cristãos em campos de concentração onde os trabalhos forçados, tortura, perseguição, fome, violação, aborto forçado e a violência sexual são prática diária”.

O relatório refere, ainda, a situação dos cristãos na Nigéria onde o grupo Boko Haram, tem gerado uma onda de violência imensa, “provocando mais de 1,8 milhões de refugiados ou deslocados”.

A apresentação do novo documento esteve a cargo de D. Nuno Brás, bispo auxiliar de Lisboa, e decorreu no auditório da Renascença em Lisboa. 

Educris|12.10.2017



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