Angelus: «O nosso tesouro é Jesus»

Na manhã do último Domingo do mês de Julho o Papa Francisco apresentou-se na janela do Palácio Apostólico para rezar a oração do Angelus com milhares de fiéis. Na sua acolução Francisco lembrou que o "reino de Deus é uma graça" que exige "sacrifício e pesquisa" num dinamismo que faz o discípulo descobrir "o verdadeiro tesouro que é Jesus".

Leia, na íntegra, as palavras do Papa Francisco.

 

O discurso parabólico de Jesus, que reúne sete parábolas do décimo terceiro capítulo do Evangelho de Mateus, termina hoje com três semelhantes: o tesouro escondido (v. 44), a pérola preciosa (v 45-46.) e a rede de pesca (v. 47-48). Vou debruçar-me sobre os dois primeiros os quais enfatizam a decisão dos protagonistas de vender tudo para obter aquilo que tinham descoberto. No primeiro caso trata-se de um agricultor que acidentalmente se depara com um tesouro escondido no campo, onde ele está a trabalhar. Não sendo o campo da sua propriedade deve adquiri-lo se quiser tomar posse do tesouro: Deste modo decide arriscar todos os seus pertences para evitar perder a ocasião verdadeiramente excepcional. No segundo caso, encontramos um comerciante de pérolas finas; ele, como um especialista, identifica uma pérola de grande valor. Também ele decide apostar tudo sobre naquela pérola, ao ponto de vender tudo o resto.

 

Estas semelhanças colocam em evidencia duas características relacionadas com a posse do Reino de Deus: A pesquisa e o sacrifício. É verdade que o Reino de Deus é oferecido a todos - é um dom, um dom, uma graça - mas não está à disposição num prato de prata, exige um dinamismo: Trata-se de procurar, caminhar, dar-se ao trabalho. O predispor-se para a busca e a condição essencial para se encontrar; necessita que o coração arda com o desejo de alcançar um bem precioso, ou seja, o Reino de Deus que está presente na pessoa de Jesus. Ele é o tesouro escondido, ele é a pérola de grande valor. Ele é a descoberta fundamental, que pode dar um impacto decisivo na nossa vida, enchendo-a com significado.

 

Diante da descoberta inesperada, tanto o agricultor como o comerciante percebem que têm diante de uma oportunidade única a não perder, então vendem tudo o que possuem. A avaliação do tesouro inestimável, leva a uma decisão que envolve sacrifício, desprendimento e renúncia. Quando o tesouro e a pérola foram descobertos, que é quando encontramos o Senhor, pede-se que não deixemos estéril esta descoberta, mas sacrificar a ela todas as coisas. Isto não é para desprezar o resto, mas para subordiná-la a Jesus, colocando Cristo em primeiro lugar. A Graça em primeiro lugar. O discípulo de Cristo não é aquele que é privado de algo essencial; É aquele que encontrou muito mais: encontrou a alegria plena que só Deus pode dar. É a alegria evangélica dos doentes curados; dos pecadores perdoados; do ladrão que abre a porta do paraíso.

 

A alegria do Evangelho enche o coração e toda a vida de quem se encontra com Jesus. Aqueles que se deixam ser salvos por ele estão livres do pecado, da tristeza, do vazio, do isolamento. Com Jesus Cristo nasce e renasce a alegria (cf. Evangelii Gaudium, n. 1). Hoje somos convidados a contemplar a alegria do agricultor e do comerciante das parábolas. É a alegria de todos nós quando descobrimos a proximidade e a presença confortadora de Jesus nas nossas vidas. Uma presença que transforma o coração e nos abre para as necessidades e para o acolhimento dos irmãos, especialmente os mais fracos.

Oremos, por intercessão da Virgem Maria, para que cada um de nós saiba como testemunhar, com as palavras e os gestos diários, a alegria de ter encontrado o tesouro do Reino de Deus, que é o amor que o Pai nos deu através de Jesus.

O discurso parabólico de Jesus, que reúne sete parábolas do décimo terceiro capítulo do Evangelho de Mateus, termina hoje com três semelhantes: o tesouro escondido (v. 44), a pérola preciosa (v 45-46.) e a rede de pesca (v. 47-48). Vou debruçar-me sobre os dois primeiros os quais enfatizam a decisão dos protagonistas de vender tudo para obter aquilo que tinham descoberto. No primeiro caso trata-se de um agricultor que acidentalmente se depara com um tesouro escondido no campo, onde ele está a trabalhar. Não sendo o campo da sua propriedade deve adquiri-lo se quiser tomar posse do tesouro: Deste modo decide arriscar todos os seus pertences para evitar perder a ocasião verdadeiramente excepcional. No segundo caso, encontramos um comerciante de pérolas finas; ele, como um especialista, identifica uma pérola de grande valor. Também ele decide apostar tudo sobre naquela pérola, ao ponto de vender tudo o resto.

Estas semelhanças colocam em evidencia duas características relacionadas com a posse do Reino de Deus: A pesquisa e o sacrifício. É verdade que o Reino de Deus é oferecido a todos - é um dom, um dom, uma graça - mas não está à disposição num prato de prata, exige um dinamismo: Trata-se de procurar, caminhar, dar-se ao trabalho. O predispor-se para a busca e a condição essencial para se encontrar; necessita que o coração arda com o desejo de alcançar um bem precioso, ou seja, o Reino de Deus que está presente na pessoa de Jesus. Ele é o tesouro escondido, ele é a pérola de grande valor. Ele é a descoberta fundamental, que pode dar um impacto decisivo na nossa vida, enchendo-a com significado.

Diante da descoberta inesperada, tanto o agricultor como o comerciante percebem que têm diante de uma oportunidade única a não perder, então vendem tudo o que possuem. A avaliação do tesouro inestimável, leva a uma decisão que envolve sacrifício, desprendimento e renúncia. Quando o tesouro e a pérola foram descobertos, que é quando encontramos o Senhor, pede-se que não deixemos estéril esta descoberta, mas sacrificar a ela todas as coisas. Isto não é para desprezar o resto, mas para subordiná-la a Jesus, colocando Cristo em primeiro lugar. A Graça em primeiro lugar. O discípulo de Cristo não é aquele que é privado de algo essencial; É aquele que encontrou muito mais: encontrou a alegria plena que só Deus pode dar. É a alegria evangélica dos doentes curados; dos pecadores perdoados; do ladrão que abre a porta do paraíso.

A alegria do Evangelho enche o coração e toda a vida de quem se encontra com Jesus. Aqueles que se deixam ser salvos por ele estão livres do pecado, da tristeza, do vazio, do isolamento. Com Jesus Cristo nasce e renasce a alegria (cf. Evangelii Gaudium, n. 1). Hoje somos convidados a contemplar a alegria do agricultor e do comerciante das parábolas. É a alegria de todos nós quando descobrimos a proximidade e a presença confortadora de Jesus nas nossas vidas. Uma presença que transforma o coração e nos abre para as necessidades e para o acolhimento dos irmãos, especialmente os mais fracos.

Oremos, por intercessão da Virgem Maria, para que cada um de nós saiba como testemunhar, com as palavras e os gestos diários, a alegria de ter encontrado o tesouro do Reino de Deus, que é o amor que o Pai nos deu através de Jesus.

Educris 30.06.2017

Tradução livre a partir do original em Italiano



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