AIS: Bispo denuncia “atrocidades inimagináveis” contra as populações civis

D. Felicien Mwanama Galumbulula, da República Democrática do Congo denuncia que os confrontos entre o exército e milícias armadas têm provocado uma "onda de violência terrível".

A denúncia chega através da fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) que aponta várias situações em que "foram cometidas violências incríveis e atrocidades inimagináveis contra cidadãos tranquilos" nas regiões de Ngwema e Mubinza.

A fundação pontifícia lembra que "esta semana três pessoas morreram e pelo menos outras 13 foram sequestradas em consequência de mais um ataque com características étnicas em Rutshuru, no estado de Kivu Norte, no leste do país".

Os relatos são "desconcertantes" afirma o prelado de Luiza que refere que as "vítimas mortais foram degoladas, desconhecendo-se o paradeiro dos sequestrados".

Citado pela agência noticiosa Fides D. Felicien Mwanama Galumbulula afirma que por causa desta onda de violência "a população está sendo alvo de psicose, a ponto de ser impossível neste momento organizar os funerais". 

Dada a gravidade da situação, D. Felicien interrompeu mesmo a viagem que estava a realizar na Europa, integrado numa delegação de bispo africanos. 

Educris com AIS



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