A Fundação Ajuda a Igreja que Sofre (AIS) inicicou hoje uma campanha de recolha de donativos que visam "garantir o apoio médico necessário a milhares de cristãos iraquianos" forçados a"abandonar as suas casas e bens devido à ameaça do Estado Islâmico".
Num comunicado enviado ao EDUCRIS a fundação pontifícia afirma que este problema atinge cerca de "120 mil cristãos" que foram atacados há dois anos, na Planície de Nínive e em Mossul.
Diante das ameaças de morte que sofreram perante a sua não conversão o Islão os criaçãos, ma maioria "mulheres e crianças" foram forçados a "fugir a pé, levando apenas as roupas que traziam no corpo".
A maioria desta refugiados internos encontram-se em território curdo, "dependentes da generosidade alheia", reporta a Fundação AIS. No terreno as diferentesorganizações humanistárias afirmam que é premente auxiliar, do ponto de vista médico "2800 refugiados".
A AIS presta apoio direto à Clínica de São José, em Erbil, uma das unidades de saúde que mais se debate com a falta de meios:
"A pequena Clínica de São José presta-lhes cuidados médicos gratuitos e as portas estão sempre abertas para todos os que precisam de ajuda. Mas as dificuldades são muitas", refere a AIS.
O próprio Papa Francisco já se associou a esta campanha como benfeitor tendo permitido, com o seu apoio direto "que a clínica funcione durante todo o Verão".
A Fundação AIS afirma que para a sustentabilidadedo projeto são necessários garantir, todos os meses, "35 mil euros para providenciar medicamentos e cuidados médicos para estes milhares de refugiados".
Todos os interessados em contribuir para este apoio solidário podem fazê-lo através da página online do projeto, onde encontram também mais informações acerca dos trabalhos em curso.