Papa Francisco: "Quem esquece o perdão esquece Deus"

Na manhã desta terça-feira o Papa Francisco celebrou a eucaristia na Basílica de São Pedro, no Vaticano, perante cerca de mil frades capuchinhos reunidos em Roma para venerar as relíquias do padre Pio e do padre Leopoldo Matic, dispostas na Basílica para veneração dos fiéis durante o Jubileu da Misericórdia.

Na sua homilia o Papa começou por afirmar que "quando se esquece a necessidade do perdão, lentamente esquece-se de Deus, de lhe pedir perdão e de saber perdoar". Para Francisco "os capuchinos receberam do Senhor o dom de perdoar", afirmou para dizer que "existem entre vós muitos bons confessores, porque se sentem pecadores e rezam: sabem perdoar porque sabem rezar", disse.

Para o Papa só o humilde é "um grande confessor porque quem se sente puro só sabe condenar". Deste modo, ressaltou, que "o confessionário é para dar o perdão, não para condenar. E quando não se pode dar a absolvição, pelo menos não magoe mais o fiel que vem confessar-se em busca do perdão, do conforto, da paz na sua alma; vem para encontrar um pai que o abrace e lhe diga que lhe quer bem. Então, por favor, não se cansem nunca de perdoar!".

Olhando para os frades capuchinhos o Papa exortou-os a serem "homens de perdão, de reconciliação e de paz" e recordou as multiplas linguagens: "existem muitas linguagens: a linguagem da palavra, e a linguagem dos gestos. Quem se aproxima do confessionário, faz já um gesto que expressa o desejo de mudar, de ser uma pessoa diferente".

Assim o Papa pediu aos confessores "um coração aberto. O perdão é uma semente, um carinho de Deus. Quem não é um grande perdoador, é um grande condenador. E quem é, na Bíblia, o grande acusador? O diabo... Então, digo a todos vós, sacerdotes: quem não quer perdoar seja humilde e não vá confessar os fiéis".

Educris com Rádio Vaticano



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