Vaticano: Papa condena "brutalidade" contra os cristãos

 

No final da oração do Ângelus desta manhã, e visivelmente emotivo, o Papa começou por afirmar que "Infelizmente, não deixam de chegar notícias dramáticas da Síria e do Iraque, relativas a violência, sequestros de pessoas e abusos que atingem cristãos e outros grupos".

 

O Papa recordou todos os atingidos e pediu "que se ponha fim quanto antes a esta brutalidade intolerável de que são vítimas" lançando um apelo à "Comunidade Internacional" para que se mostre solidária e atuante.

 

Para Francisco é fundamental que "não os esquecemos" e, pelo "contrário, fazermo-nos próximos deles e rezarmos insistentemente”, assinalou.

 

No final de novo apelo o Papa propôs, aos milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, "um momento de oração", em silêncio, por "estes irmãos e irmãs que sofrem pela fé na Síria e Iraque".

 

As notícias da Síria e Iraque voltam a apontar para milhares de pessoas que abandonaram as suas casas na última semana e circulam notícias de novo sequestro de, pelo menos, 200 cristãos pelo auto proclamado Estado Islâmico (EI).

 

Na sexta-feira passada Francisco, no final do seu retiro espiritual, rezou pelos cristãos perseguidos pedindo para que cada um, "segundo as suas possibilidades, que se empenhe para aliviar os sofrimentos de quantos são provados, muitas vezes por causa da fé que professam”, alertou.

 

A Igreja Copta anunciou, esta semana, que vai “incluir no seu calendário litúrgico” os “21 cristãos, recentemente assassinados pelo Estado Islâmico”, com o título de “mártires”.

 

Os novos mártires passam a ser recordados no dia 15 de fevereiro informa o site TERRASANTA.

Veja todo o angelus do Papa Francisco em anexo

Imagem de arquivo:

 



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