“Retribuo o abraço e agradeço-vos todos os vossos trabalhos em Portugal a favor da Igreja”. As palavras são do Papa Francisco no final da eucaristia de encerramento do Jubileu dos Catequistas que ontem terminou em Roma.
Nos habituais cumprimentos a entidade de pessoas o professor Fernando Moita, em representação do Secretariado Nacional da Educação Cristã (SNEC) disse ao Papa transportar consigo “um abraço afetuoso, sinal da comunhão de todos os catequistas e professores de Educação Moral e Religiosa Católica”.
O Papa retribuiu os cumprimentos alegrando-se pelo trabalho desenvolvido em Portugal nesta área.
Em declarações ao EDUCRIS Fernando Moita destaca “o olhar profundo e amigo do Papa” e a resposta “ao abraço que lhe dei que nos faz abstrair do que está à volta e nos sentimos acolhidos”.
O modo de ser do Papa Francisco, próximo, alegre e com uma atenção particular para com todos, tem tido destaque em vários testemunhos.
O professor mostrou-se “admirado por esta maneira de estar” uma vez que “estamos a falar do pastor universal da Igreja, cheio de preocupações sobre tantas coisas, cansado pelo facto de ter uma agenda carregada de eventos diversos, e, no entanto, faz-nos sentir únicos naqueles breves instantes tal o modo como nos olha e nos abraça”.
Portugal em 2017: um sorriso ao falar de crianças
Antes de sair da presença de Francisco o professor Fernando Moita reafirmou, como já muitos o fizeram, a vontade de os portugueses o terem no nosso país em 2017:
“Antes de dar, literalmente lugar outro, olhei o Santo padre e disse-lhe que as crianças portuguesas, e todos nós, o esperamos ver em Portugal no próximo ano”.
A este gesto “o Papa sorriu, quando ouviu a palavra crianças, e retorquiu-me: obrigado aos portugueses”