JEC: Objetivo da Educação Cristã é formar «Cristo em cada ser Humano»

D. Nuno Brás, vogal da CEECDF e bispo auxiliar de Lisboa pediu às escolas Católicas “ousadia criatividade e atenção à especificidade da presença da Igreja na Educação.

Nas 1ªs jornadas das Escolas Católicas (JEC), que decorre hoje no Colégio de São João de Brito, em Lisboa, o prelado começou por lembrar a história da Igreja e o modo como a presença cristã se fez presente “desde os mosteiros beneditinos aos nossos dias” na educação.

Na conferência que proferiu, subordinada ao tema «A Escola Católica na fidelidade às suas origens», D. Nuno Brás afirmou que o “objetivo da educação cristã é fazer Cristo em cada Ser Humano”:

“São Paulo aponta-nos isto mesmo: «Para que Cristo Seja formado em vós»”.

O bispo auxiliar de Lisboa apelou às Escolas Católicas para que assumam “no seu projeto educativo a matriz cristã” de modo a que possam “formar Cristo em cada aluno”:

“O desenvolvimento pleno acontece quando Cristo é formado em alguém que é o homem velho e que recebe o homem novo. Cristo converte as atitudes, o viver e o pensar por esta nova forma de ser. Sempre na consciência de que o Homem novo, Cristo em nós, é o topo do Ser Humano”.

Para o vogal da CEECDF o grande desafio da Escola Católica é o de “afirmar uma síntese de todos os saberes na existência humana. Propor um homem, Jesus e Nazaré como forma de atingir a verdade. Precisamos de uma EC que promova um verdadeiro dialogo entre os saberes e os mostre ao serviço do homem”.

A presença da Igreja no mundo educativo é “dever da Igreja” e a sua proposta educativa “não pode ser gueto mas proposta à sociedade, para todos. Que todos devem poder frequentar. Acessível a todos. Esse é um dado essencial do ensinar e aprender”, apontou.

No final da sua reflexão D. Nuno Brás afirmou a necessidade de “exigir aos poderes centrais a liberdade do ensino uma vez que as tentações totalitárias nunca estão isentas do ensino”:

“A Escola Católica é uma escola publica. A sua proposta é clara mas a sua frequência é livre. O estado deve garantir a liberdade do ensino. Não limitá-la impondo a toda a nação o uso de manuais escolhidos ou de pedagogias nunca neutras.”

“Exigir aos poderes centrais a liberdade do ensino uma vez que as tentações totalitárias nunca estão isentas do ensino”, concluiu.



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