Na Secundária da Freamunde os alunos de EMRC são quem, juntamente com os professores, definem os métodos e ajustam as técnicas aos “novos desafios educativos”.
Esta “abertura à realidade”, segundo Margarida Taipa (Magui), aluna do 12º ano e uma das principais responsáveis pela implementação desta metodologia, “é muito fixe! Moral é, desde sempre, uma disciplina facultativa talvez porque tenhamos, desde cedo, que perceber que as nossas escolhas influenciam a nossa vida. Sem páginas e páginas de conteúdos para compreender ou apenas decorar para os testes, como em certas disciplinas, EMRC, ensina-nos a viver: saber quem somos e o que queremos, perceber como funciona o mundo, saber intervir na sociedade e saber estar. EMRC é um espaço de conhecimento e de convívio, uma oportunidade para conhecer melhor o mundo e as relações humanas, de entreajuda, de problemas e soluções... Embora os alunos nem sempre se apercebam, à primeira, das mensagens/lições inerentes à disciplina, o que é certo é que vamos crescendo com ela e tornando-nos PESSOAS melhores. No fundo, esta disciplina faz os alunos e nós fazemos EMRC”.
Para isto, nos finais de cada ano letivo, alunos e professores analisam o ano findo e, conforme os programas, propõem atividades para o ano seguinte. Aprovadas em Conselho Pedagógico e Conselho Geral são as próprias turmas que, organizadas em Comissões e em sintonia com os órgãos da Escola, asseguram a planificação, os recursos e a concretização das atividades. “A Viagem de Finalista dos alunos EMRC por cidades culturais portuguesas, o Encontro Nacional, o Parlamento Jovem, o 6ªfeira 13 e o MorArtes são exemplos de atividades que nos permitem este crescimento pessoal, através do contacto com o desconhecido, do trabalho de equipa, do convívio, e do despertar dos nossos talentos e sonhos”, afirmam para a GAZETA DE PAÇOS DE FERREIRA os representantes dos alunos de EMRC. Afinal, como diz o finalista Nuno Ribeiro, “EMRC não só nos faz sonhar como torna os nossos sonhos realidade, faz-nos crer que tudo é possível, desde que acreditemos … e trabalhemos!”