Bragança: 5ª Edição do Café Concerto

Café Concerto nasceu no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica

Os professores e alunos de Educação Moral e Religiosa Católica organizaram a quinta edição do café concerto, um espetáculo de música que promove a amizade e o convívio, apostando em bandas jovens. O evento este ano decorreu no pavilhão da sede do Agrupamento de Escolas Abade de Baçal, em Bragança, no dia 11 de Janeiro.

Nos anos anteriores a iniciativa realizou-se durante a quadra natalícia, mas este ano sofreu uma alteração no calendário prolongando o Natal e o seu espírito de fraternidade além dos dias festivos. O objetivo, essencial, manteve-se o de sempre: "Proporcionar um momento de convívio entre os alunos das várias escolas de Bragança inscritos em Educação Moral e Religiosa Católica, bem como possibilitar que as bandas possam mostrar e divulgar o seu trabalho", explicou Alberto Pais, professor de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) no Agrupamento de Escolas Abade de Baçal.

O café concerto contou com a presença em palco de cinco bandas de Bragança, que tocaram meia-hora cada uma, num espetáculo jovem, cheio de energia e vivacidade, com muito público. O evento também teve uma vertente de solidariedade, uma vez que muitos contribuíram com donativos em bens alimentares não perecíveis, que reverteram para a Associação Entre Famílias.

Nas escolas de Bragança os alunos inscritos na disciplina de EMRC têm vindo a aumentar.

"Fazemos várias atividades, desde acampamentos, viagens e convívios. A educação tem de ir para além da sala de aula. Nós cumprimos o programa previsto e criamos uma grande relação de proximidade entre professores, alunos e pais que vai para fora da aula. O aluno não é uma máquina a quem se explica a matéria e tem que aprender, na nossa disciplina educamos para os valores", definiu Alberto Pais.

Hélder Ferreira, também professor de EMRC no Agrupamento de Escolas Emídio Garcia, deu conta que este ano tem 270 alunos matriculados na disciplina, no universo dos 700 da escola. Na diocese estão a lecionar 27 professores de EMRC. Do ano letivo de 2011/2012 para 2012/2013 houve uma evolução positiva no número de estudantes a frequentar a disciplina, com mais matrículas registadas. A relação pedagógica, entre professores e alunos mais próxima do que habitualmente bem como a inovação nas aulas e actividades da disciplina contribuiu para o aumento gradual do número de matriculados. “É uma óptima experiência. Este é um momento para nos congregarmos, para estarmos todos juntos. É um convívio, o que é importante “, referiu o docente e membro do Secretariado Diocesano da EMRC.

Carolina Vieira, membro da banda Os Alma, com cerca de um mês, deu conta de que este grupo não se quer limitar a tocar e a cantar, quer, sobretudo, passar uma mensagem, com o coração aberto a algo de bom. O registo é diferente do habitual, Com uma base católica fazem uma música energética e revitalizante. "É um projeto de música católica. Tem uma mensagem de alegria, amor e paz", explicou.

Glória Lopes – Mensageiro de Bragança

 

TESTEMUNHOS

Carolina Vieira – Os Alma

“A nossa banda é constituída por pessoas de vários locais, estudamos todos música e juntamo-nos para formar este projeto interessante. Vamos provar aqui que a música de inspiração católica não é só o que se canta na igreja, é também uma música Jovem”.

 

João Pulga – Os Navegantes

“A nossa ideia é ter um estilo próprio e criar e criar músicas originais. O estilo que mais se enquadra para nós é o rock-metal-sinfónico. Temos uma música original terminada e estamos a trabalhar numa nova. Hoje é o nosso primeiro concerto em Palco”

 

Rafael Abrantes – Banda Larga

“É sempre uma oportunidade para mostrar o nosso trabalho. Não há muitas oportunidades para podermos atuar em palco, mas a nossa banda já tem 3 anos. Tocamos todo o tipo de música, sobretudo doas anos 90, Metálica, Pearl Jam, Pink Floyd”.

 

André Almeida – Vice and Voice

“Tocamos sempre canções dentro do género rock, sejam baladas ou outras. Tocamos covers de bandas conhecidas mas estamos a trabalhar em originais, Já temos uma pronta e mais duas a caminho. Os jovens já não gostam muito de rock, consideram que é algo antigo”.



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