Vila Real: «A Catequese ajuda a criar raízes sólidas», D. António Augusto Azevedo

Bispo de Vila Real pediu aos catequistas para serem ajuda das novas gerações a “terem raízes sólidas para as suas vidas”.

Mais de uma centena de catequistas, da diocese de Vila Real, participaram na Assembleia Diocesana de Catequistas que decorreu na passada segunda-feira.

Numa inédita edição via plataforma Zoom D. António Augusto Azevedo, bispo diocesano, agradeceu “o muito empenho e vontade” dos catequistas da diocese e desejou que “seja um ano produtivo dentro das circunstâncias em que estamos”.

“Estas circunstâncias que vivemos exigem esforço de adaptação e algumas preocupações. A pandemia mantém-se. Temos de aprender a viver com ela em todas as circunstâncias da vida”, apelou.

Nas palavras que dirigiu aos catequistas o prelado recordou a importância de “voltar a uma catequese presencial, mas com grupos pequenos, adaptados ao espaço, e com todos os cuidados de higienização que nos são pedidos”, desafiando os catequistas a “articular, sempre que possível, as várias modalidades possíveis”.

“No fundo é-nos pedida criatividade nestes tempos de forma a preservar qualquer risco de contágio”.

Numa altura em que a diocese de Vila Real se aproxima das comemorações do seu centenário, D. António Augusto Azevedo pediu aos catequistas para tomarem consciência “das suas próprias raízes” e a ajudarem os mais novos a “criar raízes”.

“Uma das lições desta pandemia é a de que somos vulneráveis e precisamos uns dos outros. A ideia de que ‘podíamos tudo e tudo resolveríamos’ revelou-se uma ilusão que aterra na consciência da nossa vulnerabilidade. Para a diocese vamos priorizar o ‘aprofundar as raízes’ numa lógica de preparação do centenário da Diocese. Que o nosso trabalho na catequese ajude muitas crianças, adolescentes e jovens a terem raízes solidas para as suas vidas”, desejou.

Num encontro que apresentou as “normas da catequese em tempo de pandemia”, o padre Márcio Martins, diretor do Secretariado Diocesano de Educação Cristã deu conta da existência “de paróquias que vão retomar a catequese presencial com os cuidados pedidos” e de outras “que continuarão a experiência online com encontros presenciais a cada quinze dias”.

“Cada comunidade terá de adaptar as diferentes regras à sua realidade sempre no respeito pelo número de catequizandos máximo por grupo que não deve ser superior a 12 pessoas”, lembrou.

Aos catequistas pediu “um acolhimento ainda mais próximo e flexível no respeito pelo momento de fragilidade que muitos vivem e dentro daquilo que é o verdadeiro espírito da caridade cristã”.

Na sessão formativa os catequistas escutaram os padres Jorge Castela – da Diocese da Guarda – e Vítor Hugo Mendes – da Diocese de Lages, Santa Catarina (Brasil), que apresentaram a encíclica Laudato si’, do Papa Francisco.

Educris|08.10.2020 



Recursos:
Orientações para a Catequese em Pandemia:Download Documento


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