CNC: «Jesus está vivo», a reinvenção deste tempo (C/vídeo)

Rita Santos lembrou “uma páscoa diferente” com diferentes propostas catequéticas neste tempo de pandemia

No quinto programa «Catequese em Nossa Casa» a catequista Rita Santos, da paróquia da paróquia do Algueirão, no Patriarcado de Lisboa, afirmou que é fundamental uma “reinvenção do atual tempo pascal” como resposta à pandemia.

“Este ano foi uma reinvenção, estamos habituados a ir às celebrações, este ano foi estranho e com alguma tristeza e dor, confinados em casa, mas fazemos este esforço”, revelou no programa Ecclesia, da RTP2.

Abordando as “mudanças que verificámos na nossa própria casa” com a adesão “a algumas das propostas que correram as redes sociais” a catequista destacou algumas das “boas práticas das famílias” que tem passado pela “criação de um cantinho de oração, uma Bíblia em destaque e a elaboração de uma cruz para a Páscoa” como uma novidade neste tempo.

A catequista desafiou “os catequizandos” a “ligarem aos vossos catequistas caso estes ainda não tenham dito nada”. “Podem estar a sentir-se sozinhos”, brincou.

Estabelecendo uma ligação entre o isolamento social presente e a ansiedade dos apóstolos a catequista lembrou que somos “desafiados à esperança”.

“A ressurreição de Jesus traz-nos a certeza de que no tumulo não resta nada! Este nada gerou uma certa ansiedade nos apóstolos, mas essa espera compensou porque Jesus ressuscitou”.

Perante a dificuldade de “acreditar na ressurreição” a catequista desafiou a olhar este ato “como o último ato de amor de jesus, que dura para sempre, e que nos mantém hoje firmes na fé na ressurreição”.

Analisando o trecho do evangelho em que Jesus aparece aos seus discípulos Rita Santos considera que esta “cena” é “paradigmática da vida hoje”

“Também nós nos sentimos tantas vezes assim. Vazios e com medo. Quando Jesus lhes aparece consigo imaginar a alegria que sentiram-. Isto acontece connosco. Quando Jesus toca o nosso coração a alegria que ganhamos leva-nos à alegria ao anúncio”.

Como sugestão, “lá para casa”, a catequista desafiou “à partilha da alegria” através “dos grupos de redes sociais e em casa, junto dos que estão mais sós”.

“Na nossa paróquia sentimos muito a falta do abraço que sempre damos na noite da vigília. No enanto esta é uma oportunidade pois nunca houve tantos grupos como agora e assim conseguimos ter levado a todos. É importante que estejamos atentos para perceber qual o bem que poso fazer ao outro”.

Educris|15.04.2020



Recursos:
Jesus está Vivo - 5:Download Documento


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