CIC: A revelação faz-se presente na Igreja

“ A Catequese deve tomar consciência de que o seu primeiro lugar de pertença, e onde se encontra com o essencial é a Eucaristia”. As palavras são de Petroc Willey, Deputy Director junto do Maryvale Institute, em Birmingham no Reino Unido durante a primeira conferência do Congresso Internacional da Catequese (CIC) subordinada ao tema “Deus procura o homem e revela-se”.

Na ocasião Petroc Willey sublinhou que nenhuma outra palavra substituiu ou completa a Palavra de Deus porque “A Palavra completa é Deus e Ele faz-se presente na eucaristia”. Assim a liturgia é o lugar “da parusia, o lugar onde reconhecemos Cristo” e só aí “ o cristão se torna catequista”.

No final da sua intervenção o Deputy Director junto do Maryvale Institute reforçou a ideia de que “Jesus é a Palavra mais bela de Deus para os homens”.

 

Ser cristão: Uma caminhada livre e de adesão pessoal

“Não se nasce cristão. O cristão faz-se! Não se nasce na Igreja mas a ela se adere livremente e em consciência” afirmou Manuel José Jiménez Rodríguez, Capelão da Universidade Nacional de Colômbia e Assessor do Departamento de Catequese da Conferência Episcopal Colombiana.

Na última conferência do primeiro dia do Congresso subordinada ao tema “A igreja primeiro sujeito da fé” o Capelão da Universidade Nacional de Colômbia e Assessor do Departamento de Catequese da Conferência Episcopal Colombiana apontou “ a falta de sentido de eclesialidade e pertença a uma comunidade” como um dos maiores problemas com que se depara a catequese hoje. Para Manuel José Jiménez Rodríguez a fé cristã é “eclesial” e a sua meta “é a de fazer um catecúmeno um membro ativo da comunidade”. Assim o desafio colocado hoje a uma catequese mais ou menos sistemática “é o de anunciar a fé em contexto eclesial” porque se é verdade que “ninguém pode viver só” também é verdade que “ninguém pode acreditar só” uma vez que para acreditar “ o cristão recebeu a sua fé de outro e nele da própria Igreja”.  Uma fé personalizada é o “desafio da Nova Evangelização no combate a uma fé, tantas vezes, sociológica” e que não “basta já para um choque com a cultura pós moderna”.

A finalizar a sua intervenção Manuel José Jiménez Rodríguez afirmou que “urge construir comunidades que sejam lugar de crescimento saudável da fé”.



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